Foto: Pedro Guerreiro
Docentes presentes no 38º Congresso do ANDES-SN fizeram um ato exigindo justiça pelos assassinatos de Marielle Franco, ex-vereadora (PSOL/RJ), e o motorista Anderson Gomes. Os homicídios, que ocorreram há mais de dez meses, seguem sem respostas e ainda não foram elucidados pela Polícia Civil.
O ato político aconteceu no início dos trabalhos de sexta-feira (01), quando os docentes entraram no auditório do Centro de Eventos Benedito Nunes com faixas e cartazes em memória à Marielle. Na pauta do protesto estava a luta contra a desigualdade de gênero e o genocídio da negritude. O 38º Congresso do ANDES-SN acontece na UFPA, em Belém (PA).
Segundo a professora Luciana Boiteux, delegada da UFRJ no Congresso, o assassinato de Marielle representou uma violência de gênero, racial e política. “Foi uma execução. Até hoje a gente não sabe quem mandou matar e quem matou, mas as notícias demonstram que tem suspeita ligação com o que há de pior: a milícia e a política no estado do Rio de Janeiro. Então, que Marielle não seja esquecida”, afirmou, defendendo que o movimento docente continue fortalecendo a luta para que os assassinatos da vereadora e seu motorista não fiquem impunes.
Adufpa, com edição de ANDES-SN – 01/02/2019