Um ato público em frente à Reitoria marcou hoje o Dia Nacional de Paralisação na UFCG. A atividade foi promovida pela ADUFCG e além de protestar contra o PL 5.595/20, que tornar a educação uma atividade essencial e permite a reabertura de escolas e universidades na pandemia, também denunciou os cortes no orçamento federal da educação e a intervenção do Governo Bolsonaro na universidade.
No ato público a diretoria da ADUFCG explicaram os motivos da posição contraria das entidades ao Projeto de Lei 5.595/20 e alertaram para os riscos de contágio pela Covid-19 caso os professores e demais trabalhadores da educação sejam obrigados a retomar as aulas presenciais sem que os estudantes e a toda população esteja imunizada contra a doença
O presidente da ADUFCG, José Irelanio, também denunciou os cortes promovidos pelo Governo Federal no orçamento 2021 da UFCG, que somam mais de R$ 18 milhões. Ele lembrou que os interventores que ocupam os cargos de reitor e vice-reitor sequer adotaram uma posição crítica ou iniciaram um debate para que a instituição se posicione sobre o assunto.
O ato em frente à Reitoria também serviu de protesto contra a intervenção do Governo Federal na UFCG, com a nomeação dos candidatos derrotados na eleição a reitor e vice. No próximo domingo, se completarão 90 dias desde o início do ataque contra a autonomia da universidade.
Cozinha
Depois do ato em frente a Reitoria, diretores e militantes da ADUFCG participaram do ato público em frente a Secretaria de Administração da Prefeitura de Campina Grande, cobrando do prefeito Bruno Cunha Lima ações e soluções para a reabertura das cozinhas comunitárias no município.
O ato deve a participação da comunidade e de integrantes de movimentos sociais que há um mês ocuparam e colocaram para funcionar a Cozinha Comunitária no bairro do Jeremias, oferecendo milhares de refeições para a população de diversos bairros da zona norte da cidade. A ADUFCG e o ANDES-SN estão apoiando a iniciativa.
Fonte: ADUFCG – 19/05/2021
