ADUFCG apoia Campanha Mãos Fraternas e se solidariza com ocupação urbana

26 de julho de 2020

A ADUFCG apoiou e participou, através do Comitê em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras e das Liberdades Democráticas da Campanha Mãos Fraternas. A iniciativa no dia de ontem (26/07) ocorreu em comemoração ao Dia do Trabalhador e da Trabalhadora Rural, como também o Dia da Mulher Negra, Latina e Caribenha. A campanha incluiu a distribuição de três caminhões de alimentos a comunidades e ocupações em situação de vulnerabilidade social em Campina Grande.

A Campanha mãos Fraternas neste final de semana também teve a promoção e participação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra na Paraíba e do Comitê Sanitário de Defesa Popular de Campina Grande.

A programação começou por volta das 8h30, quando um comboio de carros e caminhões com alimentos da agricultura familiar produzidos sem agrotóxicos nos acampamentos e assentamentos do MST no Estado da Paraíba, deixou a sede da Escola de Formação João Pedro e Elizabeth Teixeira, em Lagoa Seca, e seguiu até o Terminal de Integração, no Centro de Campina Grande, onde as cestas básicas foram distribuídas aos representantes de comunidades que, por sua vez, levaram os alimentos às famílias em situação de vulnerabilidade social na cidade.

Ocupação

No final da tarde, representantes das organizações participantes da Campanha foram até a ocupação de uma área pública no Jardim Paulistano levar 60 cestas com alimentos e kits de higiene para as famílias que estão no local.

A diretora secretária da ADUFCG, Luciana Leandro, disse aos participantes da ocupação que a entidade foi ao local para se solidarizar com as 120 famílias que estão tentando conseguir terrenos para construir suas moradias. “O povo tem de cuidar do povo, pois os Governos Bolsonaro e Romero não estão fazendo seu trabalho e têm deixado a população à mingua. Precisamos dar um basta nessa política genocida!”.

A coordenadora do MST, Dilei Silva, explicou que visita de várias entidades e organizações à ocupação teve o objetivo de conhecer a realidade das famílias que estão no local e ajudá-las na luta para conseguir seu direito a moradia.

Foto: Divugação – ADUFCG

Fonte: ADUFCG – 26/07/2020

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