ADUFCG promove reunião com professore(a)s do Campus de Sumé para discutir campanha salarial, retorno seguro e condições de trabalho.

27 de maio de 2022

A Campanha salarial dos servidores federais, o retorno seguro às atividades presenciais e as condições de trabalho na UFCG foram os temas discutidos numa roda de conversa promovida pela diretoria da ADUFCG no campus de Sumé, nesta quinta-feira, 26/05. O objetivo foi de mobilizar a categoria e organizar a resistência contra os vários ataques realizados pelo Governo Bolsonaro contra a universidade e os serviços públicos.

No início da roda de conversar a diretoria da ADUFCG repassou informes da campanha salarial 2022 dos servidores federais e, em especial, das atividades desenvolvidas pelo ANDES-SN. Também foram discutidos os principais pontos da pauta unificada dos SPFs, como o reajuste emergencial de 19,99%, a derrubada do teto dos gastos (EC-95) e a luta contra a reforma administrativa (PEC 32/2020).

Em seguida a roda de conversa passou a discutir formas de mobilização da categoria em Sumé e como os ataques do Governo Bolsonaro estão impactando o retorno às atividades presenciais e as condições de trabalho na instituição.

Os professores demonstraram muita preocupação sobre a falta de transparência na execução do orçamento da UFCG, em especial no Campus de Sumé, com os cortes de funcionários terceirizados e com a ausência há cinco anos de reposição salarial para categoria.

Os docentes também apontaram a necessidade de luta intensificação da luta contra as atuais normas utilizadas pela UFCG para a implantação das progressões e promoções de carreira e o pagamento de auxílio transporte para os(as) professore(a)s dos campi fora de sede.

Participaram da reunião o diretor presidente da ADUFCG, Antônio Lisboa, o diretor social, Antônio Glaucio, o suplente da diretor, Josevaldo Cunha e o diretor adjunto do Campus de Sumé, Valdonilson Barbosa.

Técnicos

Os técnico-administrativos também participaram do encontro e ressaltaram seu temor com as consequências da implantação do teletrabalho e sua preocupação com a falta de prestação de contas por parte da gestão da universidade e do campus.

Estudantes

Na roda de conversar os estudantes apontaram a luta da categoria em Sumé pela reabertura do restaurante universitário e denunciaram que o auxílio que estão recebendo da Reitoria para sua alimentação é insuficiente. Também denunciaram que existem vagas nas residências masculina e feminina que não são preenchidas, mesmo existindo estudantes carentes do serviço.

Fonte: ADUFCG – 27/05/2022

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