A Secretaria do ANDES-SN divulgou todas as moções aprovadas pelos participantes do 66º CONAD, realizado no período de 14 a 16 de Julho, na UFCG. Entre as moções está uma que repudia veementemente a intervenção do Governo Bolsonaro na instituição, com a nomeação dos candidatos que ficaram em terceiro e último lugar na consulta à comunidade com o objetivo de escolher os reitores da instituição, em novembro de 2020.
A moção também convoca a comunidade universitária e a sociedade civil a se mobilizarem pela realização de várias mudanças na forma de escolha dos dirigentes das instituições federais de ensino superior como:
1-Fim da intervenção na UFCG e de todas as intervenções nas Instituições de Ensino Superior brasileiras.
2-Extinção de toda a legislação e práticas autocráticas que sobreviveram ao fim da ditadura militar e continuam operando no dia a dia das IFES.
3-Fim da chamada Lei Paulo Renato, que rebaixa a participação política da comunidade universitária nos destinos da instituição ao, por exemplo, transformar estudantes e técnico#administrativos(as) em eleitores(as) e sujeitos(as) políticos(as) de segunda categoria e manter a lista tríplice.
4-Cumprimento do artigo 207 da Constituição Federal Brasileira, assegurando a efetiva autonomia administrativa, de gestão e financeira das IFES.
5-Que os processos eleitorais iniciem-se e encerrem-se no interior das próprias IFES, com eleições diretas e, no mínimo, paritárias, cabendo ao MEC apenas nomear os vencedores
6-Por uma UFCG democrática, pública, gratuita, laica e de qualidade socialmente referenciada.
7-Reitor(a) eleito(a), reitor empossado(a).
8-Fora Antônio e Mário!
A moção é encerrada com um chamamento a destituição do reitor interventor Antônio Fernandes e do vice-reitor interventor Mário Eduardo.
Font: ANDES-SN e ADUFCG – 01/08/2023