A libertação do ex-presidente Lula no Brasil (após 580 dias de uma prisão injusta e seletiva, resultado de uma armação escancarada pela Vaza-Jato), a eleição de Alberto Fernández e Cristina Kirchner para a presidência da Argentina, a reeleição de Evo Morales na Bolívia e a reação popular no Chile contra o massacre social do neoliberalismo. Todos esses acontecimentos estão ligados pela linha política que mostra a força popular de insurreição contra as injustiças sociais e anima a reorganização das esquerdas na América Latina, mas que também provoca e estimula a reação mais comum das elites e forças conservadoras: a repressão ao povo e o ataque à democracia.
Se no Chile o Governo Sebastián Piñera lançou uma brutal repressão contra o povo, na Bolívia a saída para impedir a continuidade de um governo popular foi a deflagração de um golpe de estado com a participação das forças armadas, grupos paramilitares e forças conservadoras.
No Brasil, a invasão da Embaixada da Venezuela por um grupo de paramilitares apoiadores do deputado autoproclamado presidente Guaidó, foi mais um ato de ataque à soberania daquele país, que teve como estímulo a postura dúbia e perigosa da diplomacia brasileira, que reconheceu a invasão, mas quase nenhuma ação realizou para expulsar os invasores.
Diante desses ataques à democracia, a diretoria da ADUFCG, Seção Sindical do ANDES, se solidariza publicamente com as populações do Chile, da Bolívia e da Venezuela e repudia, veementemente, o ataque das forças conservadoras, estimuladas e amparadas internacionalmente pelo imperialismo estadunidense. Quanto a nós, trabalhadore(a)s brasileiro(a)s, cabe fortalecer a unidade e a luta contra o autoritarismo e fascismo que avançam em nosso país, seguindo o exemplo de nossos irmãos latino-americanos!!! Viva a união dos povos por uma sociedade mais justa e democrática!!! Viva a América Latina!!!
Campina Grande, 14/11/2019
Diretoria da ADUFCG
