A Comissão de Mobilização da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande (ADUFCG), em reunião realizada na sexta-feira, 14 de fevereiro, na sede do sindicato se solidariza com a greve dos petroleiros que está no seu 13° dia.
A greve conta com mais de cem unidades da Petrobrás paradas, tendo como uma de suas principais pautas a luta contra as demissões de 1.000 trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes de Araucária (FAFEN), no estado do Paraná, bem como sua privatização e entrega, como pretende o projeto privatista de Bolsonaro e Guedes.
Simultaneamente repudiamos um conjunto de medidas arbitrárias do TST contra a greve, os sindicatos e os grevistas, bem como o cerco realizado pela grande mídia.
Como professores que estamos na construção da greve de nossa categoria manifestamos nossa solidariedade de classe com os petroleiros, defendemos sua pauta e exigimos que as principais centrais sindicais do país como a CUT e a CTB organizem campanhas de solidariedade para o triunfo da principal luta operária em curso contra o governo Bolsonaro.
Se triunfam os petroleiros, nós professores, estaremos mais perto de barrar as políticas autoritárias, obscurantistas e privatistas no campo da educação e sua política reacionária de conjunto.
Campina Grande, 14 fevereiro, 2020.
