A plenária unificada da UFCG, que reuniu professores, estudantes e técnico-administrativos na terça-feira à noite (01/10), rejeitou na íntegra o Programa Future-se e decidiu intensificar a cobrança à Reitoria da Universidade pela adoção de uma posição mais firme contra a proposta do Governo Federal. A plenária ocorreu no Hall do Bloco BG e foi convocada pela Associação dos Docentes da UFCG – ADUFCG, Sintespb/UFCG, Sintesuf, centros acadêmicos e as correntes do movimento estudantil, Correnteza e Levante Popular.
A deliberação da plenária contra o Future-$e ocorreu com a unanimidade dos participantes, que antes acompanharam a várias análises sobre os impactos negativos do Programa e avaliações de conjuntura que explicaram os motivos dos contínuos ataques do Governo Federal e de várias forças políticas à educação e à saúde públicas, ecologia e a previdência pública.
A aprovação da proposta de intensificação da cobrança à Reitoria da UFCG pela adoção de um posicionamento mais firme da instituição contra o Future-$e foi justificada pela plenária, como consequência do posicionamento da gestão da universidade de não encaminhar a realização de uma plenária com todos os segmentos e também não realizar uma reunião extraordinária do Colegiado Pleno, mesmo depois de todos os centros se posicionarem contrários ao programa.
Encaminhamentos
Além da rejeição ao Future-$e a plenária também deliberou por outras ações e bandeiras de luta:
- Adesão à Greve Nacional da Educação de 48 horas
- Repúdio às acusações do ministro da Educação contra a universidade e os professores
- Em defesa das liberdades democráticas, pela liberdade incondicional de Lula com independência política dos governos, dos patrões e do Estado.
- Luta contra os cortes de verbas na educação e a destruição da previdência pública
- Em defesa da soberania nacional e contra as privatizações
- Contra a fusão e o fechamento dos programas de pós-graduação
Fonte: ADUFCG – 03/10/2019