O corte do pagamento de adicionais de insalubridade, periculosidade e outros a muitos professores da UFCG ocorreu devido a uma falha no sistema de pagamento da universidade. A informação é do secretário de recursos humanos da instituição, Paulo Bastos, repassada à ADUFCG numa reunião ocorrida na tarde de hoje (06/02).
A Secretaria de Recursos Humanos – SRH esclareceu que não teve técnicos suficientes para realizar a necessária atualização do sistema e vários professores tiveram seus adicionais cortados na folha de janeiro, mas que pretende solucionar o problema o mais rápido possível. O órgão, no entanto, não informou prazos para solucionar o problema por completo.
Devido à informação repassada pela SRH, a diretoria do sindicato decidiu suspender uma ação judicial com o objetivo de resguardar os direitos da categoria. A ADUFCG alerta aos docentes para que fiquem atentos a legislação vigente sobre o tema, pois há uma forte tendência ao corte ou redução dos benefícios no atual governo.
Além da diretoria da ADUFCG e da Assessoria Jurídica da entidade, também acompanharam a reunião de hoje a tarde com o superintendente de recursos humanos, professores do campus de Pombal e do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS.
Em seguida, a diretoria realizou uma reunião na sede da entidade, para discutir as ações para enfrentar o problema, com a participação de vários professores atingidos pelo corte.
A legislação prevê que apenas os servidores que estiverem submetidos a condições de insalubridade ou periculosidade por um período superior a metade (50%) de sua carga horária terão direito ao benefício.
Fonte: ADUFCG – 06/02/2019