
As/os professores da UFCG, reunidos em assembleia hoje pela manhã (16/10), na ADUFCG, aprovaram a realização de uma paralisação da categoria nos dias 29 e 30 de outubro, pra protestar e denunciar a proposta de reforma administrativa, que tramita na Câmara dos Deputados. As/os docentes também aprovaram a participação na Marcha Nacional do Serviço Público, em Brasília (DF), e num ato público, no dia 25/10, em Patos.
Uma reunião da Comissão de Mobilização da ADUFCG, no dia 20/10, definirá a programação das atividades que serão realizadas durante a paralisação dos dias 29 e 30 de outubro. Durante a assembleia, várias/os professoras/es já se comprometeram a participar da Marcha Nacional do Serviço Público, em Brasília (DF). Para o protesto em Patos, também foi definida a formação de caravanas saindo dos campi da UFCG em Sumé e Sousa
A reforma Administrativa, apresentada sob o falso argumento de combater supersalários (que representam apenas 0,3% do funcionalismo), visa, na prática, acabar com a estabilidade e desprofissionalizar os serviços públicos, piorando sua qualidade.

Criminalização
No ponto de pauta que discutiu o fechamento do Restaurante Universitário, a ocupação no campus de Sumé e o processo de criminalização de estudantes e professores, foi aprovada a intensificação da realização de atividades e de pressão política, pelo arquivamento imediato do processo administrativo aberto pela Reitoria contra o movimento realizado pelos alunos do CDSA, com o apoio de vários docentes.
Também foi aprovado o envio de denúncia da tentativa de criminalização para o acompanhamento da Comissão Nacional de Enfrentamento à Criminalização e Perseguição Política a Docentes do ANDES-SN.

Calendário
O retorno do debate sobre o calendário acadêmico da UFCG à pauta da assembleia ocorreu porque a gestão da universidade ignorou a posição da categoria, que no dia 29/07, rejeitou a proposta de regularização do calendário acadêmico elaborado pela reitoria e propôs a definição apenas do semestre 2025.2 e, posteriormente, a realização de uma discussão com a comunidade acadêmica sobre os próximos, com a garantia de 30 dias de férias em janeiro e 100 dias letivos em cada período.
Neste ponto de pauta, a assembleia da ADUFCG deliberou que a diretoria da entidade retome o diálogo e negociações com a Reitoria para tentar redefinir o calendário dos próximos semestres.
Fonte: ADUFCG – 16/10/2025