Em Belém, ato político-cultural apoia a causa indígena

5 de fevereiro de 2019

Arte que convoca e divulga o ato em apoio à causa indígena

Arte que convoca e divulga o ato em apoio à causa indígena
A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) promove, na quinta-feira (31), uma Mobilização Nacional Indígena contra os ataques do governo Bolsonaro. Os protestos irão ocorrer em 27 cidades brasileiras e fazem parte da Campanha “Sangue Indígena, nenhuma gota a mais!”. Também estão previstas manifestações na Inglaterra, Estados Unidos, Portugal, Irlanda, Suíça e Canadá.
Em Belém, cidade que recebe o 38º Congresso do ANDES-SN, também haverá um ato político-cultural em apoio à causa na indígena. A manifestação começa às 17h, na Praça da República. O ato criticará o desmonte da Fundação Nacional do Índio (Funai) e a transferência das atribuições de demarcação das terras indígenas para o Ministério da Agricultura. Essas foram algumas medidas anunciadas por Bolsonaro (PSL) em seu primeiro mês de governo. O ANDES-SN também vai participar.
Os manifestantes reivindicam a proteção dos direitos indígenas previstos na Constituição Federal e a demarcação das terras indígenas. Outra reivindicação é a garantia dos direitos humanos e o combate à violência contra indígenas. Os organizadores da manifestação também exigem o reconhecimento dos povos originários e de sua cultura ancestral. A não transferência da Funai para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos é outra reivindicação dos manifestantes.
“Afirmamos nosso compromisso ombro-a-ombro com a luta e a organização dos povos originários em defesa de seus territórios, de suas tradições e de políticas públicas que garantam bem viver”, afirma a nota que convoca o ato político-cultural em Belém.
A manifestação de Belém está sendo convocada pelo Fórum da Amazônia Oriental (Faor), Movimento Xingu Vivo, Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Associação dos Povos Indígenas Estudantes na UFPA (Apyeufpa), CSP-Conlutas, Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), Sindicato dos Trabalhadores das Instituições Federais de Ensino Superior (Sindtifes), Instituto Universidade Popular (Unipop), Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (Aeba), Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM), Rede Emancipa, Coletivo Juntos, Agência de Notícia Jovens Comunicadores da Amazônia, Movimento de Organização de Base e Coletivo Vamos à Luta.

Redação: Adufpa, com edição de ANDES-SN – 31 de Janeiro de 2019 às 10h03

Compartilhe:

Deixe seu comentário

Fale conosco agora