Há um ano, no dia 15 de maio, milhares de estudantes, pais de alunos, professores e servidores técnico-administrativos da UFCG, da UEPB e do Instituto Federal de Educação – IFPB ocuparam algumas das principais ruas de Campina Grande na Greve Nacional da Educação, contra os ataques à educação pública promovidas pelo Governo Bolsonaro.
A greve foi convocada como resposta aos ataques à educação, que incluíram o contingenciamento de 30% dos orçamentos das universidades e institutos federais, o corte de bolsas de graduação e pós-graduação, as tentativas de criminalização dos professores com várias declarações públicas do ministro da educação, Abraham Weintraub, incentivando a filmagem de docentes em sala de aula, e acusações que a categoria promovia “balburdia”, além da rejeição a proposta de reforma da previdência pública.
A ADUFCG foi uma das principais entidades na articulação da Greve na Paraíba, seguindo orientações do ANDES-SN e do calendário de Lutas aprovado no III Encontro Nacional de Educação (ENE). Sua participação foi aprovada numa massiva assembleia geral de sua base, no dia 09 de maio.
A principal atividade em Campina Grande foi a realização de uma marcha que teve como ponto de concentração o portal principal de entrada para o campus da UFCG. De lá, os manifestantes percorreram ruas do Conjunto dos Professores, Bela Vista, Prata e chegaram ao Centro, lotando a Rua João Pessoa. Em seguida, marcharam pelas principais ruas da área, paralisando o trânsito na Avenida Floriano Peixoto e encerrando o ato na Praça da Bandeira.
Greve
A realização da Greve Nacional da Educação na UFCG foi precedida por um ato público no dia 14 de maio, no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS, pela manhã, e de uma plenária conjunta de professores, estudantes e técnico-administrativos da UFCG, na praça do Bloco BC, no Centro de Humanidades.
Campi fora de sede
Além de Campina Grande, a ADUFCG também participou de atos e manifestações da Greve Nacional da Educação nas cidades de Cuité e Sousa, através de suas secretarias adjuntas.
Fonte: ADUFCG – 15/05/2020